quarta-feira, 31 de outubro de 2012

RCC lança site oficial sobre participação da JMJ


A RCCBRASIL lançou o novo site oficial de sua participação na JMJ RIO 2013, que acontecerá entre os dias 24 e 28 de julho.


Serão mais de três mil missionários que irão anunciar o Querigma aos moradores e turistas presentes nas praias, ruas, escolas e hospitais do Rio de Janeiro, por meio da Missão Jesus no Litoral. A RCCBRASIL participará oficialmente em mais três frentes de trabalho: a Semana Missionária, o Festival da Juventude Carismática e o Palco RCC Mundo. O site mostrará detalhes de cada atividade realizada para ajudar o peregrino antes e durante a JMJ.

O site fará cobertura de toda a movimentação que antecede a jornada e durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil. Além disso, disponibilizará informações, sugestões e fotos do dia a dia da Missão Jesus no Litoral, assim como da Semana Missionária e do Festival Carismático e será fonte de esclarecimento de dúvidas pelos canais online.

Segundo Ruy Lima, coordenador da missão da RCC na  JMJ Rio 2013, o site será um avanço nesta primeira etapa de convocação e alistamento do nosso "pelotão" para linha de evangelização. “Essa nova ferramenta pode ser eficaz, para isso, estamos seguindo todo um plano de comunicação interna e externa”, diz ele.

Venha para a JMJ RIO 2013 com a RCC, além da missão realizada pela juventude, existem também outras formas de viver esse momento com o Papa e com os jovens do mundo todo.

O site poderá ser acessado no através desse link.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Formação: "O Passado: lugar de gratidão"

Deus nos conhece e quer nos modelar a partir do que nós somos. Então encare sua história pessoal sem medo, em obediência à proposta do Papa João Paulo II, dê uma resposta efetiva. Em sua carta apostólica, "Novo Milênio Ineunte", o Papa nos recorda que é preciso: lembrar com gratidão o passado, viver com paixão o presente e abrir-nos com confiança e esperança ao futuro.


A nossa atitude com relação ao passado precisa ser de gratidão e louvor. Quantas vezes não rezamos com essa música que diz: “Não quero mais estar preso ao que já passou. Pois meu passado não é mais do que Aquele que me escolheu, para sentir e experimentar seu infinito Amor, que transformou a minha vida e me fez crer que nada é maior que Deus”. Não podemos mais estar presos ao que já passou, mas livres pela gratidão e louvor.

Façamos esse compromisso de deixar no coração do Pai e na cruz de Jesus o que já passou. Portanto, com relação ao passado, nada de lástimas, queixumes, murmurações, críticas, acusações, tais como: “Se não fosse fulano eu não teria feito”, buscando culpados ou culpando-se por situações que já fazem parte da história, já passaram. Ao invés disso, gratidão e louvor. Não fiquemos com complexo de culpa, inferioridade e incapacidade.

Olhemos com franqueza para nossos erros e quedas, e reconheçamos todo o aprendizado e crescimento que tivemos passando por eles. Cultivemos essa atitude no coração: gratidão e louvor. Deus conhece todas as coisas e nos diz: “Todo aquele que está em Cristo, é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (2Cor 5, 17).

O Senhor tem o poder de fazer novas todas as coisas. Com relação ao nosso passado, sofrido, cheio de marcas, traumas, feridas, o caminho é Jesus. Ele quer e pode nos curar. Pelo seu Espírito, Ele pode nos renovar, restaurar, transformar. Não é suficiente nascer no Espírito, é de fundamental importância, andar, viver e crescer no Espírito.


Trecho do livro “O Caminho da Graça” de autoria de Eduardo Issa. Uma obra da Editora RCCBRASIL. Para adquirir esta obra, acesse o site da Editora RCCBRASIL.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nossa Senhora de Nazaré é homenageada na UFRA

A Universidade Federal Rural da Amazônia celebrou no último dia 11 de outubro, no Campus Belém, o Círio de Nazaré com a realização de uma Romaria, realizada pelo 9º ano. A procissão foi realizada pela Pró-Reitoria de Extensão, do Grupo de Oração Nova Semente (dos Servidores da instituição) e do  Grupo de Oração Universitário (GOU) Semente, do Ministério Universidades Renovadas.

Por volta das 8 horas da manhã, iniciou o Círio da UFRA, saindo do portão principal, localizado na Avenida Perimetral. Centenas de pessoas acompanharam a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré que pertence à Universidade. Alunos, professores e outros funcionários participaram da procissão, que também contou com a presença da comunidade da Terra-Firme. Estudantes das escolas Mário Barbosa, Brigadeiro Fontenele, Mateus do Carmo, Fonte Viva e Celso Malcher também participaram do evento.

Várias homenagens à Nossa Senhora de Nazaré aconteceram durante o trajeto. A Banda de Música da escola Acácio Sobral acompanhou a berlinda. No mini-trio, a animação foi feita pelo GOU Semente, com apoio do MUR Belém. Na chegada ao Prédio Central, a Romaria terminou com a benção dada pelo Padre Bruno Secch. O Reitor Sueo Numazawa participou desde o início do Círio da UFRA. Depois todos almoçaram no Restaurante Universitário o tradicional almoço do Círio.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bote Fé Universitário


A Jornada Mundial da Juventude será só em 2013, mas o Brasil todo já está entrando no clima desse tão esperado evento!

Vivendo este momento o Ministério Universidades Renovadas convida todos os Universitários Católicos de Belém a participarem do Bote Fé Universitário onde receberemos a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora que estão visitando todo o país em preparação para a JMJ.

Esse momento é seu universitário, não perca!
O encontro terá espiritualidade, testemunhos e muita música!
Abaixo está o cartaz de divulgação com todos os dados. Compartilhem!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Formação: "Produzindo os frutos do Espírito Santo"

O Fruto da Amabilidade

O fruto da amabilidade, ou afabilidade, é o cumprimento da ordem de Jesus: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).

É simples: como gostaria de ser tratado, eu trato os outros, tudo o que gostaria de receber dos outros, eu dou a eles: respeito, boas maneiras, educação, agir com justiça, tratar os outros como se fossem pessoas muito importantes, pois o são, enquanto filhos de Deus. Em Romanos 12, São Paulo nos ensina: “Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar um ao outro. Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade” (Rm 12,9-10.13).

Este fruto da amabilidade transparece através de sorrisos que damos aos outros, através de palavras como: “obrigado”, “por favor”, “me desculpa”, “não tem problema”, “eu compreendo” etc.

Outros comportamentos amáveis que podemos citar: acolher sempre bem as pessoas, não deixa-las esperando por nós, interessar-se genuinamente pelos outros e fazer de tudo para que se sintam bem.

Este é um fruto que, a exemplo dos outros, só se consegue com a prática, com o exercício constante e com vigilância sobre as nossas atitudes.


O Fruto da Bondade

A Palavra de Deus nos exorta muitas vezes a praticar a bondade e contém promessas para aqueles que o fazem:

“Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a lei de Cristo. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé” (Gl 6,2.9-10).

“Finalmente, tende um só coração e uma só alma, sentimentos de amor fraterno, de misericórdia, de humildade. Não pagueis mal com mal, nem injúria com injúria. Ao contrário, abençoai, pois para isto fostes chamados, para que sejais herdeiros da bênção. Com efeito, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, refreie sua língua do mal e seus lábios de palavras enganadoras; aparte-se do mal e faça o bem, busque a paz e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e seus ouvidos, atentos a seus rogos; amas a força do Senhor está contra os que fazem o mal” (1Pd 3,8-12).

“Não te irrites por causa dos que agem mal, nem invejes os que praticam a iniquidade, pois logo eles serão ceifados como a erva dos campos, e como a erva murcharão. Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele e ele agirá. Como a luz, fará brilhar a tua justiça; e como o sol do meio-dia o teu direito” (Sl 36,1-6).

Além de promessas, existem ainda leis espirituais sobre fazer o bem:

A lei da reciprocidade: “E estai certos de que cada um receberá do Senhor a recompensa do bem que tiver feito, quer seja escravo, quer livre” (Ef 6,8). Lei espiritual é como uma lei da física, ela sempre se cumpre. Portanto, nós podemos ter a certeza absoluta de que quando fazemos o bem a uma pessoa a recompensa vem do Senhor e não da pessoa. Isso nos deixa livres para fazer o bem sem olhar a quem.

A lei do pecado: “Aquele que souber fazer o bem e não o faz, peca” (Tg 4,17).

A lei da soberania: “Não te deixa vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” (Rm 12,21).

O mal é a manifestação do caráter do demônio, portanto, quando diante do mal, eu coloco a manifestação do caráter de Deus, que é o bem, eu derroto o mal.

Existem ainda muitas outras passagens da Bíblia que nos ensinam sobre fazer o bem, mas estas já são suficientes para nos ensinar que fazer o bem consiste em obras concretas de caridade, de ajuda mútua, de misericórdia, mas consiste também em fazer o bem com nossas palavras, em fazer o bem semeando a paz.

Ser bom compensa, porque os passos do homem bom são guiados pelo Senhor. Além disso, a pessoa que faz o bem tem uma autoestima elevada. Se continuamente fizer o bem, ela recebe grandeza de alma.
 

O Fruto da Lealdade

O fruto da lealdade, ou fidelidade, tem três implicações, ser fiel a Deus, ser fiel ao nosso chamado e ser fiel aos outros.

Recorremos a São Paulo para falar de lealdade a Deus: “A ninguém damos qualquer motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja criticado. Mas em todas as coisas nos apresentamos como ministros de Deus, por uma grande constância nas tribulações, nas misérias, nas angústias, no açoite, nos cárceres, nos tumultos populares, nos trabalhos, nas vigílias, nas privações; pela pureza, pela ciência, pela longanimidade, pela bondade, pelo Espírito Santo, por uma caridade sincera, pela palavra da verdade, pelo poder de Deus; pelas armas da justiça ofensivas e defensivas...” (2Cor 6,3-7).

Portanto, pelo poder do Espírito Santo, quando somos justos, firmes nas tribulações, não nos queixando e não reclamando de Deus, constantes no serviço ao Senhor, servindo aos outros, quando somos puros, bondosos, justos e verdadeiros e se amamos sinceramente a Deus e ao próximo, então estamos sendo leais a Deus. Como nos diz Paulo: “Em todas as coisas nos apresentamos como ministros de Deus”.

Somos leais ao nosso chamado quando, com toda a constância, com todo o zelo e de coração alegre, procuramos exercer o nosso ministério, servindo à Renovação e, portanto, à Igreja; quando procuramos crescer em conhecimento, através da formação que nos é oferecida dentro da Renovação e do que nos é oferecido através do Magistério da Igreja; quando procuramos crescer em graça através da oração pessoal, da leitura da Bíblia e da frequência aos sacramentos. Não podemos esquecer, porém, que o nosso chamado tem uma identidade: somos chamados a sermos testemunhas do Batismo no Espírito Santo, a sermos, em outras palavras, apóstolos da efusão do Espírito Santo. Viver a vida no Espírito é o nosso chamado e precisamos ser fiéis a ele, pois é assim que o Senhor nos quer na Igreja e no mundo.

Somos leais aos outros quando o nosso amor por eles se fundamenta na verdade, quando não somos fingidos, dissimulados, falsos, falando deles pelas costas, julgando-os com maldade.

Jesus já nos advertiu: “A boca fala daquilo de que o coração está cheio. Quem é bom faz sair coisas boas de seu tesouro, que é bom. Mas quem é mau faz sair coisas más de seu tesouro, que é mau. Eu vos digo: de toda palavra vã que se proferir há de se prestar conta, no dia do juízo. Por causa das tuas palavras serás considerado justo; e por causa de tuas palavras serás condenado” (Mt 12,34b-37).

“Eu, porém, vos digo: todo aquele que tratar seu irmão com raiva será acusado perante o tribunal; quem disser ao seu irmão ‘imbecil’ será acusado perante o sinédrio; quem chamar o seu irmão de louco será condenado ao fogo do inferno” (Mt 5,22).

Para sermos leais aos outros, temos que guardar o nosso coração. Jesus nos ensina: “É do coração que saem as más intenções: homicídios, adultérios, imoralidade sexual, roubos, falsos testemunhos e calúnias. Isso é que torna alguém impuro” (Mt 15,19-20a).

São muitos os ensinamentos de Jesus com respeito à lealdade nos relacionamentos. Correção fraterna é um deles: “Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão” (Mt 18,15). Isso é ser leal, falar com a pessoa e não da pessoa.

Só consegue ser realmente leal quem tem temor de Deus, nunca julgando o outro, mas mudando a si mesmo, pois como somos é que geraremos vida para Deus.

São Paulo também explica o que é a lealdade aos outros quando fala da pregação evangélica (e não somos todos nós pregadores do Evangelho no sentido de que pregamos com a própria vida mais do que com as palavras?): “Afastamos de nós todo procedimento fingido e vergonhoso. Não andamos com astúcia, nem falsificamos a palavra de Deus. Pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens, diante de Deus” (2Cor 4,2).

Traduzindo em termos práticos estas palavras de São Paulo, significam não fazermos nada aos outros de que não nos envergonharíamos diante de Deus. Não são armas que o Senhor nos dá para combater o que está errado, Ele nos dá o Espírito Santo para que nos amemos.

Ser leal é ainda sermos defensores das pessoas e não acusadores. O acusador tem um nome: Satanás. O defensor também tem um nome: Paráclito. Jesus Cristo é Paráclito, o Espírito Santo é Paráclito, isto é advogado de defesa, isto quem nos diz é o próprio Senhor: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós” (Jo 14,16-17).

“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo, mas eu roguei por ti para que a tua confiança não desfaleça” (Lc 22,31-32a).

“Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante de nosso Deus” (Ap 12,10).

Como sinal de nosso amor e reconhecimento a Deus, que sempre é justo, verdadeiro, leal e santo, que sempre usa de misericórdia e bondade para conosco, o mínimo que podemos fazer é sermos leais a Ele, ao nosso chamado e aos nossos irmãos e irmãs.


O Fruto da Mansidão

O fruto da mansidão, ou brandura, é muito importante na implantação da civilização do amor. O manso sempre promove a paz. O manso não fica irado, não tenta de nenhuma maneira fazer justiça com as próprias mãos, mas deixa agir a justiça e a ira de Deus. “Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos, mas deixei agir a ira de Deus, porque assim está escrito: A mim exercer a justiça, diz o Senhor (Dt 32,35). Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça (Pv 25,21s). Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” (Rm 12,19-21).

O manso não faz uso, jamais, da Lei do Talião, a lei do “olho por olho, dente por dente”; ao contrário, ele segue os ensinamentos de Jesus: “Tendes ouvido o que foi dito: olho por olho; dente por dente. Eu, porém, vos digo: Não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra. Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa. Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil” (Mt 5,38-40). E ainda: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem” (Mt 5,44).
 


O Fruto da Temperança

O fruto da temperança é também chamado de autodomínio. A temperança é o equilíbrio no uso dos bens criados e moderação nos prazeres. Inclui o autodomínio no comer, no beber, no divertir-se e em todas as áreas de nossa vida que podem ser afetadas pelos cinco sentidos, isto é, todo o que nos afeta através do tato, do olfato, da audição e da visão. É também o nosso modo de nos relacionarmos com os bens materiais.

As formas da virtude da temperança são a humildade, a sobriedade, a mansidão e a castidade. Exercitamos a temperança quando pensamos antes de agir, lapidando os nossos instintos e fortalecendo o autodomínio.

A temperança é uma virtude moral que precisa ser exercitada para ser fortalecida. Se não exercitarmos os “músculos morais”, eles se acabam afrouxando e até se atrofiando. É capaz de exercer esta virtude quem se coloca sob o senhorio de Jesus, deixando Jesus e sua doutrina reinarem sobre todas as decisões e atitudes, mesmo as mais comuns do viver diário.

Uma coisa é certa: quando nos esforçamos para agradar a Deus e convidamos Jesus para ser o Senhor de toda a nossa vida, então o Espírito Santo vem em nosso auxílio e nos ajuda, recebemos uma “força do alto” para usufruir com moderação e sobriedade todos os bens que Deus nos dá.

Na sua primeira epístola, São João nos adverte: “Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procedem do Pai, mas do mundo. O mundo passa com suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente” (1Jo 2,15-17).
 

CONCLUSÃO

A carta de São Paulo aos Efésios, nos capítulos imediatamente após àquele que fala dos frutos do Espírito Santo diz: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna” (Ef 6,7-8).

Que a palavra de Deus nos ajude a escolher, na nossa liberdade de filhos de Deus, a vida no Espírito para podermos colher seus frutos e não sermos cortados da “Videira Verdadeira”, Jesus Cristo, o único que pode nos levar à salvação e à vida eterna.

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O conteúdo deste ensino foi extraído da apostila Grupo de Oração - Tesouro de Deus, que faz parte dos materiais de formação produzidos pela Editora RCCBRASIL. Quem desejar pode adquirir a apostila, na íntegra, pela RCCSHOP, nossa loja virtual na internet, acessando  www.editorarccbrasil.com.br, ou ligando para 53 – 3227 0710.

Conheça do tema da RCCBRASIL para 2013

A Renovação Carismática Católica do Brasil já tem o tema que norteará suas atividades durante o ano de 2013: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. Este versículo está na primeira carta de São João, capítulo 5, versículo 4b. Tal temática foi discernida pelo Conselho Nacional como forma de incentivar o Movimento a vivenciar de forma intensa a proposta do Ano da Fé, que será aberto pelo Papa Bento XVI nesta quinta-feira, dia 11 de outubro, como comemoração ao 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.

O tema também é um convite ao vivo e autêntico testemunho cristão, buscando incentivar cada carismático a exercer a militância apostólica e a combatividade profética em suas realidades. Dessa forma, a arte que ilustra essa temática evidencia a cruz, principal símbolo da nossa fé.
Baixe aqui a arte do tema da RCC para 2013. 

Tema de carnaval
A temática para os encontros de carnaval 2013 também já foi escolhida pelo Conselho Nacional e será "Se creres, verás a glória de Deus" (Jo 11,40)


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Fonte: http://www.rccbrasil.org.br/institucional/index.php/artigos/688-conheca-o-tema-e-a-arte-da-rcc-para-2013

Você já conhece a campanha "Eu creio em Ti"?

Com o intuito de incentivar que mais pessoas demostrem sua fé através do uso do crucifixo, a RCCBRASIL lançou a campanha “Eu Creio em Ti”. A ideia da campanha é simples e está baseada no fato de que da nossa vida a cruz não pode ser tirada. Se A estão retirando dos tribunais e repatições públicas, de nossos peitos, casas, carros, não poderão fazê-lo. Por isso, o Movimento está convidando os cristãos a a usá-La, expô-La, como profissão de nossa fé.

Abaixo estão os links com as imagens para você testemunhar a sua fé nos mais diferentes lugares. Escolha a sua e entre na campanha!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Formação: "A força da nossa evangelização é a Cruz de Cristo"

Ao falarmos de Nova Evangelização, é comum que pensemos logo em estratégias para tornar a Boa Nova mais conhecida, em novas metodologias para a transmissão da fé, o que é muito importante. Entretanto, é a pregação sobre a cruz de Cristo o elemento que dá força para a nossa evangelização transformar o mundo.


O capítulo 24 do Evangelho de São Lucas narra o envio missionário de Jesus aos apóstolos antes da Sua ascensão. Nesse envio, Ele une, de forma indissociável, a Sagrada Escritura, o anúncio da Sua morte e ressurreição e a pregação do arrependimento para a remissão dos pecados. E, ainda mais, nesses elementos, Jesus descreve a missão da Igreja e o sentido de Pentecostes: “Disto vós sois testemunhas! Eis que eu vos enviarei o que o meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até serdes revestidos da força do Alto” (Lc 24, 48-49).

Já no livro dos Atos dos Apóstolos, se analisarmos os discursos de Pedro e Paulo, veremos que a centralidade da pregação salvadora e do chamado dos homens ao arrependimento para a remissão dos pecados se apoia nisto: “Vós crucificastes ao autor da vida e a Esse, Deus o constituiu Senhor e Cristo”; “Vós o crucificastes matando-O pela mão dos ímpios!” (cf. Atos 2,36; 2,23; 3,15-19...).

Diante dessa proclamação e da denúncia do pecado, os ouvintes respondem como se tivessem sido transpassados no coração por essas palavras, pelo arrependimento, pela conversão. Não pode existir verdadeira evangelização sem a pregação do Crucificado aos pecadores e sem o apelo ao arrependimento para a remissão dos pecados. E os ouvintes, diante do Juiz a quem eles mataram, devem voltar-se para Deus, abandonando os pecados e afastando-se deste mundo perverso (Cf. Atos 2,40): “Deus agora manda a todos os homens e em toda parte que se arrependam porque Ele fixou um dia no qual julgará o mundo com justiça por meio do homem a quem designou dando-lhe crédito diante de todos, ao ressuscitá-lo dentre os mortos” (Atos 17, 30-31).

Paulo foi consciente de que a mensagem da Cruz levantava oposição e “inimigos” (cf. Fil 3,18ss), tanto dentro da Igreja como fora dela. Mesmo assim, ele se manteve firme na proclamação da Cruz em todo o seu ministério. Para ele, essa proclamação era questão de vida ou morte do Evangelho e da sua eficácia salvadora: “Cristo me enviou para anunciar o Evangelho sem recorrer à sabedoria da linguagem para que não se torne inútil a cruz de Cristo” (I Cor 1, 17). Inútil, nesse texto, significa esvaziada, estéril, inócua: “A fim de que a vossa fé não se baseie sobre a sabedoria dos homens, mas sobre o poder de Deus” (I Cor 2,5). Cristo Crucificado, que é poder e sabedoria de Deus, é fraqueza e blasfêmia para os judeus, é estupidez e loucura para os pagãos.

Para os membros da RCC é conveniente lembrar que, como para Paulo em Gálatas, tanto a adesão à fé, como a experiência do Espírito Santo e dos carismas, têm uma condição que não pode ser removida: “Jesus Cristo Crucificado” (Gal 3, 1-5). A missão não é possível sem o anúncio poderoso da Cruz de Cristo. Ou, falando de outra forma: o acesso à salvação pelo arrependimento para a remissão dos pecados não tem outro caminho senão Cristo Crucificado. O contrário disso é evangelizar no deserto, na areia, na esterilidade pastoral, no cansaço dos evangelizadores ansiosos e desanimados.

Diante do Sínodo da Nova Evangelização que acontecerá em próximo outubro, diante da Porta da Fé, na abertura do Ano da Fé, temos que ter clareza e reafirmar sem vacilações a necessidade da pregação da Cruz de Cristo para não perdermos tempo, não fazermos inúteis estes eventos transcendentais para a Igreja nos próximos meses e anos: “A Igreja, em definitiva, peregrina entre as consolações de Deus e as perseguições do mundo, anunciando a Cruz do Senhor até a sua vinda” (LG, 8).

Como conclusões para a nossa evangelização, hoje, vemos que a pregação da Cruz se dilui e fica esterilizada. Percebe-se um esforço de apresentar de modo formal a salvação de Deus, sem apoiá-la na Cruz. A falta de fecundidade pastoral se deve, sem dúvida, à subtração da Cruz do cenário da evangelização.

Por outra parte, o “arrependimento para a remissão dos pecados”, que deve brotar ao contato com a Cruz, fica falsificado em conversões éticas, voluntaristas, ao invés da autenticidade teologal da comunhão com Cristo Crucificado donde brota a graça da fé, da contrição, da “convicção do pecado” que o Espírito, testemunha de Jesus, comunica necessariamente.

Não poderá haver nova evangelização se, como Paulo, “não nos envergonhamos do evangelho, força de salvação para todo o que crê” (Rom 1,16). Essa força é Cristo Crucificado.

E a vergonha dos inimigos da Cruz de Cristo surge precisamente na hora de pregá-la. Uma evangelização com sinais e carismas não acontecerá, como Paulo nos ensina em Gálatas, se nosso alicerce não for a Cruz de Cristo.

Para terminar, só a evangelização que coloca sua única glória na Cruz está em condições de transformar o mundo. Essa é a nossa vitória!

Por José Luis Azcona
Bispo da Prelazia do Marajó

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

FIBRA presta homenagem à Nossa Senhora

O Círio se aproxima e com ele as homenagens à Nossa Senhora de Nazaré. Na última quarta-feira, dia 03, foi a vez da FIBRA com apoio do GOU Jesus Misericordioso prestar homenagens à Maria, nossa mãe.

  
Assim que a Imagem Peregrina entrou no salão, todos os corações foram tomadas por uma forte emoção e um sentimento profundo de alegria. E na presença dela o Padre Silvio, Pároco da Basílica Santuário, presidiu o Rito da Benção. Durante a homilia, o sacerdote lembrava da felicidade que, nós paraenses, devemos ter em nossos corações por fazer parte de uma festa tão bonita, que é o Círio de Nazaré.

Ao final do Rito, todos puderam chegar mais perto da imagem de Nossa Senhora para fazer suas orações, pedidos e agradecimentos. Enquanto isso, era cantada a Ave-Maria em latim. Este momento emocionou a todos os presentes. Foi impossível conter as lágrimas!


Assim foi a visita de Nossa Senhora à FIBRA: um momento único, onde nossa mãe, Maria Santíssima, com sua doçura visitou e tocou cada coração.